A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986.
Estima-se que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente no mundo.
Sintomas: A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias,
acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.
Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença
inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.
Tratamento:Não existe tratamento específico para dengue. O tratamento é feito para aliviar os sintomas Quando aparecer os sintomas,
é importante procurar um serviço de saúde mais próximo, fazer repouso e ingerir bastante líquido. Importante não tomar medicamentos por conta própria.
A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi
identificada pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa "aqueles que se dobram" em swahili, um dos idiomas da Tanzânia.
Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da
África, entre 1952 e 1953.
Sintomas: Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos,
tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya
mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada
do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo
infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
Tratamento: Não existe vacina ou tratamento específico para Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre (paracetamol)
e as dores articulares (antiinflamatórios). Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda‐se
repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.
O Zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus Zika recebeu a mesma
denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela,
na floresta Zika, em Uganda.
Sintomas: Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça,
febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço
no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias.
No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem,
excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.
Tratamento: Não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Zika. Também não há vacina contra o vírus. O tratamento
recomendado para os casos sintomáticos é baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para o controle da febre e manejo da dor.
No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados.
Não se recomenda o uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e outros anti-inflamatórios, em função do risco aumentado de complicações hemorrágicas
descritas nas infecções por outros flavivírus. Os casos suspeitos devem ser tratados como dengue, devido à sua maior frequência e gravidade conhecida.
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), afirma haver pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o andador.
Os pediatras explicam que bebês que usam o equipamento levam mais tempo para ficar de pé e para caminhar sem apoio,
engatinham menos e têm resultados inferiores em testes de desenvolvimento. O exercício físico também é prejudicado pelo uso do andador,
pois, embora ele dê mais mobilidade e velocidade, a criança precisa gastar menos energia com ele do que tentando alcançar
o que lhe interessa sem ajuda.
Um dos principais fatores de risco para traumas em crianças, de acordo com a SBP, é dar a ela mais independência do que sua idade permite.
Tendo essa liberdade, a criança pode ter acesso a objetos e locais que podem provocar queimaduras, intoxicações e afogamentos.
A bronquite é a inflamação das principais vias respiratórias que vão aos pulmões, como sao os brônquios. É uma inflamação que produz muita tosse e expectoração nas crianças e adultos.
A bronquite aguda normalmente ocorre depois de uma infecção viral das vias respiratórias. Em algumas ocasiões, pode-se contrair uma infecção bacteriana após a viral, que infecta as vias respiratórias. A bronquite aguda afeta a pessoas mais velhas, crianças pequenas, bebês, fumantes ou pacientes com pneumonia.
A bronquite crônica é uma infeccção de longa duração. As pessoas têm tosse que produz mucosidade excessiva. Para fazer o diagnóstico de bronquite crônica se requer que a pessoa tenha tosse com mucosidade durante a maioria dos dias do mês, durante pelo menos 3 meses.
Em geral não requer tratamento antibiótico. Para amolecer o muco, convém que a criança tome muito líquido. Se a tosse for seca, convém dar um antitussígeno. Pelo contrário, se na tosse se elimina secreções, não é indicado dar medicamentos para cortar a tosse. Contribuem para reter o muco nos pulmões, situação que favorece a infecção. Se os sintomas não melhorarem, o médico pode receitar um inalador para abrir as vias respiratórias e receitará antibióticos se acreditar que a criança tem uma infecção bacteriana secundária. Existem casos em que as crianças com bronquite tenham que ser hospitalizada. Mas só o médico poderá decidir.
A rinite alérgica é a doença crônica da mucosa do nariz que mais afeta as crianças e adultos, diminuindo a qualidade de vida, afetando o desempenho escolar, social e mesmo profissional. Ela pode afetar todas as vias aéreas, não se restringindo somente ao nariz. A associação com outras doenças, como asma, sinusites, otites, polipose nasal e a respiração oral provoca um impacto ainda maior na saúde das crianças.
São características da rinite alérgica os espirros seguidos ou em crises, coriza aquosa, obstrução nasal e prurido ou coceira. Eles surgem após exposição aos alérgenos (poeira, ácaros, baratas, fungos, caspas de animais como cão e gato, pólens), aos poluentes ambientais (como fumaça de cigarro), a mudanças bruscas de temperatura. Infecções virais também podem desencadear ou agravar crises alérgicas.
O fator genético e hereditário é forte na rinite alérgica, que pode iniciar em qualquer idade, embora seja mais comum na infância e adolescência, e atinge igualmente meninos e meninas. A respiração oral crônica deixa a criança mais predisposta a amigdalites, faringites, otites e sinusites, e pode causar alterações no crescimento craniofacial, que se processa nesta fase.
Quando as queixas respiratórias pioram após o contato com poeira, mofo ou objetos guardados, seu filho pode ter alergia aos ácaros. Os ácaros são seres microscópicos que se alimentam de detritos da poeira e preferem ambientes com pouca luminosidade e elevada umidade. Aquela poeira acinzentada que é visualizada nos estrados de colchões e cantos das casas é rica em ácaros. Somente em um travesseiro já foram contados mais de 100 mil ácaros, e estima-se que em colchões este número suba para milhões. Por isso a importância do uso das capas impermeáveis para colchões e travesseiros, entre outras medidas que citamos a seguir. E não resolve comprar colchões e travesseiros novos, pois em poucos meses já estarão cheios ácaros novamente.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) uma a cada três crianças brasileiras estão com sobrepeso. O lanche escolar da criança é uma das refeições que influencia para que tenha este resultado. E juntar o prático com o saudável é um desafio para as mães.
1) Em todos os lanches deve ser colocada uma fruta. As da estação são excelentes opções, pois são mais saborosas e têm preço menor.
2) Além da fruta, coloque um carboidrato na merendeira do seu filho.Como pão, bolo, biscoito, e cookies. Lembrando que devem ser de preferência integrais.
3) Os recheios devem ser simples e em pouca quantidade. A sugestão éusar geleia sem açúcar. Cuidado com queijos, frios, requeijão e outros produtos que necessitam de refrigeração. São alimentos fáceis de “estragar”.
4) Nas bebidas opte por alimentos mais naturais, como agua de coco e sucos naturais.
5) Nunca se esqueça de colocar uma garrafinha de águapara a criança.
6) Evite produtos industrializados. Quando tiver que optar por esses produtos, fique de olho nos rótulos e escolha aquele com menor quantidade de aditivos químicos (como corantes, conservantes, aromatizantes).
7) Os embutidos (mortadela, salame, salsicha) não fazem parte de uma alimentação saudável e não devem estar na lancheira das crianças.
8) Não deixe que personagens de desenhos animados “comandem” a alimentação da criança. Normalmente, esses produtos são os mais carregados de aditivos.
9) O dia “D”. Deixe um dia na semana para a criança escolher o que preferir levar de lanche.
10) Sempre pergunte dos lanchinhos dos colegas. As trocas de lanches escolares são comuns, mas para crianças com obesidade isso pode facilitar o ganho de peso.
11) O exemplo de comer alimentos saudáveis deve começar da família, para incentivaras crianças.
Segunda: Uma fatia de bolo de cenoura, suco natural de laranja e banana;
Terça: Cinco biscoitos maisena com geleia de fruta sem açúcar, leite fermentado e maçã;
Quarta: Sanduiche de pão integral (queijo branco, cenoura e alface), água de coco e uva;
Quinta: Bisnaguinhas integrais com geleia de morango, suco a base de soja de qualquer sabor e mexerica;
Sexta: Biscoito de polvilho, vitamina de frutas e pêra.
O Brasil é um dos maiores mercados mundiais de cosméticos infantis. A utilização de produtos de higiene pessoal, como xampus, condicionadores e sabonetes infantis, e de produtos de beleza já se incorporou ao dia-a-dia de meninos e meninas. Esse crescente interesse vem chamando a atenção de pais, médicos e autoridades sanitárias quanto à segurança desses produtos.
Para ter certeza da qualidade do produto, a primeira providência é procurar o número de registro na embalagem. No Brasil, a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, autarquia vinculada ao Ministério da Saúde, é responsável pelo registro de produtos cosméticos, incluindo os infantis.
A indicação do registro pode ser precedida pelas iniciais MS, ANVS ou pelo nome Anvisa seguido de um número com 9 ou 13 dígitos, que sempre se inicia com o número 2. Antes de serem registrados, os produtos passam por uma detalhada análise técnica onde se verifica a sua conformidade com a legislação sanitária vigente, incluindo análise da segurança do produto e os dizeres de rotulagem.
As crianças devem utilizar apenas produtos infantis, pois são elaborados de forma a manter as características da pele da criança. Alguns produtos são dermatologicamente testados ou hipoalergênicos; isto significa que foram testados sob o controle de médicos dermatologistas, o que reduz o risco de surgimento de alergia.
Um requisito essencial para a maquiagem infantil é ter baixo poder de fixação e ser facilmente removida da pele com água. Cada tonalidade de blushes e rouges deve ser testada antes de ser comercializada, para se avaliar o potencial de irritação, sensibilização e toxicidade oral. Além disso, a Anvisa permite que as maquiagens contenham substâncias que possuam gosto ruim (amargo) para evitar que a criança leve o produto à boca.
Atenção: maquiagens para boneca e outras comercializadas como brinquedos não podem ser utilizadas em crianças, pois não são formuladas com ingredientes próprios para a pele infantil e nem propiciam a segurança necessária.
Cabelo de criança também merece cuidado especial. Para isso, lave-o com um xampu infantil a fim de limpá-lo e tirar-lhe os resíduos. Caso seja necessário o uso de condicionador, o produto deve ser aplicado por um adulto para que não corra o risco de excessos de creme nos cabelos.
Crianças devem usar sabonetes infantis, mais apropriados à sua pele delicada. Em caso de contato com os olhos, os produtos devem ser imediatamente retirados, enxaguando-se o rosto e os cabelos das crianças. Em crianças alérgicas, os cuidados no uso desses produtos devem ser redobrados.
É importante o uso do protetor solar diariamente nas crianças para se evitar queimaduras solares. Mas atenção, antes de aplicar o protetor em crianças com menos de seis meses de idade, um médico deve ser consultado e os banhos de sol devem ser restritos ao tempo e aos horários indicados pelo pediatra.
O fator de proteção solar (FPS) do produto a ser utilizado nas crianças deve ser no mínimo 15, de acordo com o fototipo de pele ou conforme recomendação médica. Quanto maior o valor de FPS do produto, maior a proteção proporcionada.
O protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas. Em praia ou piscina, mesmo que o produto seja resistente à água, os pais devem reaplicá-lo na criança após sua entrada na água ou depois de muita transpiração. Mesmo com esses cuidados, a exposição solar deve ser evitada no período das 10h às 16h.
Esmaltes permitidos para crianças são aqueles à base de água e que saem sem necessidade do uso de acetona ou removedor. Por não possuírem solvente, o cheiro dos esmaltes infantis é bem diferente do presente nos esmaltes para adultos.
Os esmaltes também podem possuir substâncias de gosto amargo, para evitar a ingestão acidental por parte das crianças, e cada tonalidade deve ser testada a fim de se avaliar o seu potencial de irritação, sensibilização e toxicidade oral. O rótulo deve possuir orientações e advertências de uso.
Os batons e brilhos labiais devem colorir os lábios temporariamente. Como nos demais produtos infantis, a fórmula deve ser composta por ingredientes seguros. Antes de comercializar esses produtos, a empresa deve comprovar a segurança de cada tonalidade junto à Anvisa.
O rótulo deve possuir indicações de segurança específicas incluindo a indicação da faixa etária de uso do produto. Em crianças pequenas, um adulto deve aplicar e supervisionar o uso do produto.
Os fixadores de cabelo infantis podem ser coloridos, perfumados, ter fotoprotetor e efeito luminoso. No ato do registro, devem ser apresentados testes que comprovem a sua segurança. São indicados para crianças a partir de três anos de idade e devem ser aplicados exclusivamente por um adulto.
As embalagens de cosméticos infantis devem apresentar sistemas e válvulas de dosagem que permitam a liberação de pequenas quantidades do produto e não devem ter pontas cortantes ou perigosas. Além disso, elas devem ser isentas de substâncias tóxicas e não podem ser apresentadas na forma de aerosol.
Atenção: Os pais devem supervisionar o uso de produtos cosméticos pelas crianças. Caso surjam coceiras, irritações ou alergias, suspenda o uso do produto e procure orientação médica.
Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).